Polícia

Mistério sobre o assassinato de Marilza em Saquarema completa um mês

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Velas e flores foram colocados em frente do local onde o corpo da aposentada foi encontrada. Foto: Rede Social

O caso do assassinato da aposentada Marilza Marins, de 79 anos, completou um mês nesta terça-feira (13) desde que o corpo da idosa foi encontrado no mês passado em um sítio particular de Saquarema, na Região dos Lagos. A idosa saiu de casa para ir ao mercado em Bacaxá, distrito do município, quando desapareceu sem deixar vestígios.

Ela foi encontrada quatro dias depois dentro de uma propriedade pertencente a uma igreja, próxima de onde foi vista pela última vez. O local estava vazio e fechado. O caso segue sendo um mistério para a polícia e para os familiares.

Trinta dias depois e as investigações continuam na Delegacia de Saquarema (124ª DP). Depoimentos já foram prestados, entre familiares e pessoas que pudessem levar as autoridades a um possível autor, mas a polícia ainda não faz ideia do que aconteceu à idosa.

Câmeras de segurança foram analisadas pelos policiais e um colchão, com marcas de sangue, foi apreendido no local onde a aposentada foi encontrada, na localidade conhecida como Rio da Areia. O resultado do exame ainda é aguardado pelo delegado da distrital para pedir exame de DNA, em caso de sangue humano.

Sítio

Semanas após o corpo de Marilza ser encontrado, o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi asfixia por esganadura, sugerindo que a idosa pudesse ter sido enforcada. O exame, porém, não confirmou que a aposentada sofreu violência sexual.

Propriedade faz parte de uma igreja que promove treinamento para membros da instituição. Foto: Rede Social

O local onde Marilza foi encontrada pertence à Igreja Adventista na região fluminense do Rio, e funciona como um centro para desbravadores, espécie de treinamento para membros da instituição.

A polícia também fez a solicitação à Justiça para a quebra do sigilo bancário da aposentada e aguarda o deferimento para prosseguir com o inquérito.

De posse das informações bancárias, a polícia acredita que seja possível verificar as movimentações realizadas desde o dia do desaparecimento, verificando se existe alguém com os documentos e cartão da idosa, uma vez que não foram encontrados com ela.

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